Emily

Emily
Olá sou Emily, gosto de tomar banho de chuva, ler, escrever, conviver, gosto de preto, de frio, de gelo, de noite, de sinceridade, sou esperta e cheia de liberdade. Minha frase: Um homem não morre quando deixa de existir, mas quando deixa de amar

Nina

Nina
Oi, povo! Sou Nina e gosto de milhares de coisas, mas, principalmente, amo ler e adoro ficar conversando besteira com as minhas amigas. Sou completamente doida, um pouco tímida e às vezes (admito) muito idiota. Minha frase: "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar para pensar, na verdade não há" (Renato Russo - Legião Urbana)

sábado, 18 de junho de 2011

LOUÍ



  

 Agradecimentos:
Obrigado Deus por ter me dado esse dom
Obrigado Pai pelo computador ( foi essencial )
Obrigado as pessoas que me ignoraram todo o ano, isso me fez forte... Uma guerreira
Obrigado Dreza por ter sido a melhor amiga e a mais leal de toda a minha vida, obrigado pelas opiniões, obrigado pela paciência com minha cabeça oca, obrigado pelo apoio, depois que eu conheci você (nem me lembro quando) soube que existe amizade eterna =*
Obrigado Bia, obrigado mesmo, por ter tido uma paciência lendária comigo, obrigado Bia por com um gesto (mesmo que você não saiba) Ter me tirado da tristeza eu jamais vou esquecer isso.
 Obrigado Iris por ter jogado luz na minha vida, você é, foi, e sempre será a amiga perfeita. 
Obrigado Night por ter me ensinado a andar olhando para o chão
Obrigado Jade por ter me ensinado que por mais que batam na sua cara você deve ceder a outra face
Obrigado Vitória por ser minha agulha no palheiro.
Obrigado Dayse por ter me ensinado a abrir o meu coração.

Obrigado Andrey por ter sido a primeira pessoa a ler meu livro e acreditar em mim
Obrigado Márcia por ter sido minha psicóloga e por ter devolvido ar para meus pulmões, sua frase ‘Sentem aí’ foi o hit da minha vida’
Obrigado Beth por todas as lições amorosas
Obrigado Carla por ter me ensinado que “O amor é para todos”
Obrigado Luan por ter arruinado meu juízo e ter me feito mais louca ainda.
Obrigado ao pessoal do Centro cultural e da escola por ter sido tão paciente comigo, foi uma grande ajuda em pequenas palavras.



                                                                       Capítulo 1


   Peguei a toalha felpuda nas mãos, meus dedos tremiam minha mandíbula disparava fortemente em batidas histéricas, não sabia mais se tremia pela nota da prova ou pelo frio, enxuguei meu rosto primeiro e deixei que ele ficasse ali na toalha mesmo, saí do banheiro enrolada e quentinha, tudo bem, eu não era mais criança, não tinha a barra da saia da minha mãe para me esconder, eu estava na faculdade! Tinha que me conformar com isso, era só a ultima nota e eu estaria de férias, tudo bem que eu chorara rios de lágrimas depois que acabei aquele monstro de prova, mas era só uma prova, nada de humilhações nada de drogados na porta da faculdade puxando suas roupas, nada de professores carrascos, seria tudo fácil, fácil demais.
   Me vesti e tranquei a porta do meu cubículo que chamam de apartamento, e pela primeira vez me perguntei se tinha feito certo saindo de minha cidade natal, e vindo estudar nesse mundo que é São Paulo, esfreguei meus olhos cansados e saí do prédio, era em volta de oito horas e a faculdade que eu estudava era bem perto de minha casa, mesmo assim era tudo muito perigoso, não havia sequer uma alma viva em toda a rua, as arvores se mexiam suspeitamente, abaixei a cabeça, coloquei as mãos nos bolsos do meu casaco e andei mais rápido sentindo o vento bater de frente no meu rosto, meus cabelos castanhos flutuavam, dobrei a esquina e andei e andei mais, sem olhar para absolutamente canto nenhum, imaginei como seria quando eu voltasse, eu sempre ia de taxi, mas hoje não havia dinheiro para nada.
   Meus pais sempre mandavam uma poupança para mim e eu em troca mandava minhas boas notas, mas o custo de vida na cidade me obrigou a trabalhar dando aulas particulares todos os domingos a um pirralho com duvidas em matemática, mas como o pirralho estava de férias, eu teria que me arrumar com o dinheiro de meus pais, suspirei de alivio ao chegar na frente do grande prédio da faculdade, encoberto por arvores lá estava meu destino, entrei pela grande porta, mal parecia o deus nos acuda que era na segunda feira, pus uma mão na maçaneta e o frio na barriga apertou, abri a porta e não tive coragem de olhar nos olhos do carrancudo Adalberto, que segurava as provas como um policial que segura a “prova do crime”, vai ver que é por isso que há a semelhança entre nomes.
   - Abelardo – Ele anunciou, estremeci.
   - Beatriz... – Gelei, e aos poucos finalmente veio um...
   - Maysa? – Ele me procurou entre a sala, não acreditei que o cretino fez isso, me levantei encolhida cabisbaixa, não vi sua expressão, ele me entregou a prova dobrada, hesitei em abrir, mas haviam outras pessoas esperando sua nota, então abri e vi o oito e meio estampado na prova, e um pequeno parabéns em baixo da nota em vermelho, suspirei de alivio.
   - Parabéns Maysa...
   - Obrigado.  – Disse, e sai porta a fora e quando eu percebi que realmente estava sozinha no meio da rua soltei um grito de alegria e em seguida abafei a reação e continuei andando, estava mais escuro do que de costume, e tudo que se ouvia pela rua era o som da minha respiração e os batimentos de meu coração, o som do vento nas arvores era cada vez mais forte, senti a sensação de estar sendo observada, apertei o passo nervosa, não sabia o que fazer, não sabia se corria ou se gritava, olhei para trás não havia ninguém, então parei na calçada para respirar um pouco e então ouvi uma respiração forte, e não era a minha.
   Meus olhos pularam para o beco escuro, eles não desviavam do lugar, e então um fleche de luz desapareceu e reapareceu novamente no mesmo lugar em uma questão de segundos, o sangue fugiu de meu rosto, meu coração palpitou, poderia ser um seqüestrador um estuprador, podia ser qualquer coisa, e então ouvi uma tosse seguida de uma respiração exaltada, era alguém muito doente, dei um passo em direção a rua, voltei para a calçada, afinal não era problema meu, e caminhei novamente, e no meio do caminho parei, não era isso que eu queria, corri para o beco me aproximando do escuro suspeito, e adentrei nele devagar, minha respiração parou, meu coração gelou, e então vi num beco o que ninguém gostaria de ver nunca na vida.
                                - Capitulo 2 próxima Terça, aguarde
  Emily..
                        ( Caso você queira ver clique na Página do nosso livro, com o nome LOUÍ) 

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